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Devido às alterações climáticas, a Bandeira precisa ser substituída a cada 30 dias. - (crédito: Maria Eduarda Lavocat)
A vice-governadora Celina Leão participou da primeira cerimônia de troca da bandeira de 2025, neste domingo (19/1), na Praça dos Três Poderes. Durante o evento, ela abordou a saúde mental dos policiais, tema que ganhou destaque na última semana após um delegado da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Mikhail Rocha Menezes, atirar contra a mulher, a empregada doméstica e uma enfermeira do Hospital Brasília. O delegado estava afastado das funções desde a última terça-feira (14/1) após solicitar licença para cuidar da saúde mental.
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A vice-governadora destacou que a saúde mental é uma prioridade para o Governo do Distrito Federal (GDF) e que a realidade enfrentada pelos policiais é amplamente conhecida. “Já havíamos identificado a necessidade de atenção à saúde mental nas forças de segurança, considerando o elevado número de atestados médicos, afastamentos e outros episódios graves. Por isso, durante minha gestão como governadora, criamos o programa Ressignificar”, afirmou.
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Segundo Celina, o programa não se limita a um curso, mas proporciona um momento de imersão com palestras e apoio direcionado aos que enfrentam problemas de saúde mental, incentivando a busca por ajuda de forma preventiva. “Orientamos sempre que colegas próximos e comandantes encaminhem os policiais que apresentem sinais de dificuldade para um acolhimento adequado”, explicou.
Ela também reforçou a importância do bem-estar dos servidores públicos. “Reconhecemos que nossos servidores, especialmente os policiais, precisam estar com a saúde mental em dia para atender bem à população. Além disso, a Escola de Governo oferece uma série de cursos de capacitação e suporte”, completou.
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Celina ressaltou ainda a criação da Subsecretaria de Saúde Mental, anunciada pelo governador Ibaneis Rocha durante o Janeiro Branco. A iniciativa tem como objetivo desenvolver estratégias intersetoriais em parceria com outras secretarias. “Aproveito para reforçar que qualquer servidor público, não apenas os policiais, que esteja enfrentando dificuldades, deve buscar ajuda. O governo dispõe de mecanismos e ferramentas para acolher e apoiar esses profissionais”, concluiu.