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Saúde amplia carga horária de 385 servidores

Saúde amplia carga horária de 385 servidores

Data de Publicação: 21 de agosto de 2024 08:50:00 Medida aumenta jornada para 40 horas com o objetivo de fortalecer o atendimento à população e valorizar os profissionais Por Agência Brasília* | Edição: Vinicius Nader

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Governo do Distrito Federal

Agência Brasília

20/08/2024 às 12:29, atualizado em 20/08/2024 às 13:13

Saúde amplia carga horária de 385 servidores

Medida aumenta jornada para 40 horas com o objetivo de fortalecer o atendimento à população e valorizar os profissionais

Por Agência Brasília* | Edição: Vinicius Nader

 

O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), ampliou a carga horária para 385 servidores lotados em diversas unidades de saúde, incluindo hospitais e Unidades Básicas de Saúde (UBSs). A medida, publicada nesta segunda-feira (19), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), visa melhorar a prestação de serviços à população e atender às necessidades dos profissionais de saúde.

Esse ato beneficiou 22 categorias profissionais como cirurgiões-dentistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, técnicos em higiene dental, entre outras especialidades.

Ampliação de carga horária beneficia 22 categorias e aumenta atendimento à  população | Foto: Davidyson Damasceno/ IgesDF

A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destacou a importância da iniciativa para fortalecer a força de trabalho no Distrito Federal. “A ampliação da carga horária dos 385 trabalhadores é parte de um esforço do Governo do Distrito Federal para reforçar nossa equipe, garantindo maior segurança tanto para os gestores quanto para os servidores. Realocamos os recursos existentes, transformando horas extras em carga horária contratual, com foco em áreas críticas, como emergências e UTIs, sem aumentar os gastos, mas otimizando o uso dos recursos para melhor atender à população”, afirmou.

Com a mudança, os servidores, que anteriormente trabalhavam 20 horas semanais, passam a cumprir uma jornada de 40 horas semanais. Essa medida gera economia no valor de R$ 2,5 milhões aos cofres públicos. Os profissionais beneficiados devem se apresentar à chefia imediata para formalizar a alteração no regime de trabalho.

A adesão à ampliação da carga horária tem sido expressiva entre os servidores da SES-DF. Em maio de 2023, foram concedidas 509 ampliações. De acordo a coordenadora da Subsecretaria de Gestão de Pessoas (Sugep), Mabelle Roque, a mudança traz benefícios tanto para a saúde pública quanto para os profissionais.

“Essa ampliação resulta em um aumento na disponibilidade dos serviços oferecidos pela SES-DF. Agora, teremos profissionais com mais tempo disponível, o que naturalmente amplia o número de atendimentos e aumenta a eficiência operacional da pasta. Para os servidores, essa medida representa uma oportunidade de crescimento profissional e financeiro”, avalia.

*Com informações da SES-DF

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Ana Bottallo
São Paulo-SP

A pandemia da Covid, embora ainda seja responsável por cerca de cem mortes por dia, parece estar cada vez mais próxima dos seus dias finais.

O convívio com o coronavírus, ao que tudo indica, está perto de uma situação de equilíbrio, quando o número de novos casos se aproxima do patamar conhecido para outros vírus respiratórios, como gripe e vírus sincicial respiratório (VSR). Isso não significa, no entanto, que já estamos completamente livres do vírus.

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A onda de frio fora de época em boa parte da região Sudeste do país tem provocado novos casos de gripe que já levaram à lotação de hospitais. Além disso, boa parte da população mais jovem, incluindo as crianças com menos de 5 anos, ainda não foi vacinada contra a Covid.

Segundo especialistas ouvidos pela reportagem, a nova onda de resfriados e gripes é causada em grande parte por influenza A H3N2 (vírus da gripe), que apresentou um período de sazonalidade diferente neste ano, em consequência da própria pandemia da Covid.

“Estamos provavelmente no melhor período de convívio com o coronavírus, e por isso mesmo, com o relaxamento das medidas, volta às aulas e volta de aglomerações, o influenza está circulando bastante, aliado a uma baixa cobertura da vacina contra gripe”, explica o pediatra e diretor de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria, Renato Kfouri.

Nesse cenário, os sintomas de gripe e Covid podem se confundir, especialmente nas pessoas que já receberam o esquema vacinal completo -hoje, considerado como três doses primárias de qualquer um dos imunizantes com duas doses ou duas doses da Janssen seguidas de reforço.

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Veja abaixo quais são os principais sintomas de gripe e Covid, como se proteger e quais medidas tomar se você apresentar gripe ou resfriado por um dos vírus.

Como diferenciar os sintomas de gripe e Covid?

Segundo os especialistas, a diferenciação dos sintomas de gripe e Covid não é clara, especialmente em pessoas vacinadas. Em geral, os sintomas mais comuns da infecção pela variante ômicron do coronavírus são dor de garganta, dor de cabeça, coriza e fadiga (cansaço). Outros sintomas que podem aparecer são espirros, tosse, febre, dores no corpo e perda de olfato ou paladar, embora este último não seja mais tão comum quanto com as outras variantes do coronavírus.

Para Kfouri, os sintomas de gripe e Covid em pessoas vacinadas com pelo menos três doses são quase indistinguíveis. “Pode até ser que a influenza dê mais febre alta, chega com um mal-estar mais forte já no primeiro dia, enquanto a Covid demora de 1 a 3 dias para manifestar os sintomas, pode dar mais dor de garganta, perda de olfato. Mas a única maneira de diferenciar é com teste”, explica.

Segundo o infectologista e diretor médico do Grupo Fleury, Celso Granato, a alta circulação do vírus influenza neste momento, especialmente em São Paulo, é refletida também nos exames laboratoriais. “Há duas, três semanas, quando ainda era o período do inverno, eram notificados dois, três casos de gripe por semana. Agora, na semana que passou, foram 1.480 casos, e na semana anterior, 1.577, ou seja, uma explosão”, explica.

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Para ele, a maior circulação do vírus da gripe pode indicar que a probabilidade de uma infecção hoje ser por influenza é maior do que pelo coronavírus, cuja positividade dos testes está em torno de 1,5% a 2%. “Mas ainda temos casos, embora muito menos do que no início do ano.”

Para Raquel Stucchi, professora da Unicamp e membro da Sociedade Brasileira de Infectologia de São Paulo (SBI-SP), em um cenário ideal teria exame para influenza também na rede pública, mas a oferta é muito escassa. “Fazer o teste quando apresenta sintomas gripais para descartar ou não se é Covid é o primeiro passo”, diz.


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