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Alojamento de unidade neonatal do HRSM aumenta capacidade de atendimento

Alojamento de unidade neonatal do HRSM aumenta capacidade de atendimento

Data de Publicação: 29 de agosto de 2024 07:25:00 Com mais três leitos, o local atende demanda de mães que precisam acompanhar recém-nascidos internados Por Agência Brasília* | Edição: Ígor Silveira

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Agência Brasília

28/08/2024 às 14:30

Alojamento de unidade neonatal do HRSM aumenta capacidade de atendimento

Com mais três leitos, o local atende demanda de mães que precisam acompanhar recém-nascidos internados

Por Agência Brasília* | Edição: Ígor Silveira

 

A fim de tornar o atendimento mais humanizado e aumentar a qualidade do serviço ofertado, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) conseguiu mais três camas para o alojamento Mãe Nutriz da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin), possibilitando que mães que estejam com filhos internados no setor consigam ficar perto deles, sem ocupar um leito na maternidade.

Agora, ao todo, são nove leitos no alojamento Mãe Nutriz e cinco leitos Canguru, de alojamento conjunto para mãe e bebê, totalizando 14 leitos na Ucin exclusivos para as mamães. Para os recém-nascidos, há um total de 15 leitos.

Agora, ao todo, são nove leitos no alojamento Mãe Nutriz e cinco leitos Canguru | Foto: Divulgação/IgesDF

“Temos o enxoval completo no Mãe Nutriz, com lençol, cobertor, travesseiro, toalhas de banho. Também fornecemos o pijama e a camisola do hospital para todas elas. Assim, as mamães não precisam se preocupar em trazer roupas para cá, basta trazer seu kit de higiene com produtos básicos”, explica a chefe de Serviço da Ucin, Rosane Medeiros.

Devido à proximidade com a alta hospitalar, os bebês internados na Ucin geralmente demandam mais tempo e cuidados por parte da mãe, pois estão na fase em que já estão aprendendo a mamar ou saindo da sonda.

“Com esses leitos no alojamento as mães conseguem se acomodar muito melhor, têm camas para deitar e descansar; isso ajuda, inclusive, na produção de leite materno. Elas ficam mais bem acomodadas e usam as poltronas na hora de amamentar ou quando os papais chegam para acompanhar”, destaca Rosane.

Segundo a enfermeira da Ucin Maruska Alves, durante o período de internação, as mães são sempre incentivadas e estimuladas pela equipe sobre a importância do aleitamento materno, do vínculo entre mãe e bebê, do contato pele a pele no método Canguru, realizado por no mínimo, uma hora por dia. Além disso, a equipe do Banco de Leite Humano passa orientando sobre a amamentação e ordenha, além da doação para àquelas que possuem bastante leite.

Devido à proximidade com a alta hospitalar, os bebês internados na Ucin geralmente demandam mais tempo e cuidados por parte da mãe, pois estão na fase em que já estão aprendendo a mamar ou saindo da sonda

“O leite materno é o melhor alimento para o bebê. Aqui sempre reforçamos isso para as mamães, pois cada gota protege o recém-nascido dando uma carga de imunidade, além de aumentar o vínculo entre os dois, o que ajuda no ganho de peso e numa alta mais rápida. Além disso, aqui elas aprendem sobre o manejo correto com os bebês, rotinas de horários, troca de fraldas, banho, entre outras técnicas”, informa a enfermeira.

As mães internadas no alojamento Mãe Nutriz recebem seis refeições diárias e têm todo o apoio da equipe multidisciplinar. São mães que precisam dormir e se alimentar bem para estimular a produção de leite materno. Algumas mães preferem não dormir no hospital por morarem perto e/ou terem outros filhos pequenos para dar assistência, mas mesmo durante o dia, se quiserem descansar podem utilizar as camas do alojamento caso tenha alguma desocupada.

Cristina Alves, 32 anos, ficou internada no HRSM por 14 dias com a filha, Helena Beatriz. Ela relata que foi muito bem assistida por toda a equipe do hospital durante os dias que ficou no local.

“Eu era crua de tudo, não sabia nada de amamentação, nunca troquei uma fralda na vida; e as meninas todas, da enfermagem, da fono, todas me deram assistência. Me deram toda a orientação que eu precisava. Minha filha teve a pega perfeita, não tive rachadura no peito, nada. Ela pegou super bem. Aprendi a ordenhar, fazer massagem. Consegui até doar meu leite aqui, porque deu uma produção maior do que o necessário. Estou recebendo alta daqui super feliz com o tratamento que recebi com minha filha”, relata.

*Com informações do IgesDF

 

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Ana Bottallo
São Paulo-SP

A pandemia da Covid, embora ainda seja responsável por cerca de cem mortes por dia, parece estar cada vez mais próxima dos seus dias finais.

O convívio com o coronavírus, ao que tudo indica, está perto de uma situação de equilíbrio, quando o número de novos casos se aproxima do patamar conhecido para outros vírus respiratórios, como gripe e vírus sincicial respiratório (VSR). Isso não significa, no entanto, que já estamos completamente livres do vírus.

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A onda de frio fora de época em boa parte da região Sudeste do país tem provocado novos casos de gripe que já levaram à lotação de hospitais. Além disso, boa parte da população mais jovem, incluindo as crianças com menos de 5 anos, ainda não foi vacinada contra a Covid.

Segundo especialistas ouvidos pela reportagem, a nova onda de resfriados e gripes é causada em grande parte por influenza A H3N2 (vírus da gripe), que apresentou um período de sazonalidade diferente neste ano, em consequência da própria pandemia da Covid.

“Estamos provavelmente no melhor período de convívio com o coronavírus, e por isso mesmo, com o relaxamento das medidas, volta às aulas e volta de aglomerações, o influenza está circulando bastante, aliado a uma baixa cobertura da vacina contra gripe”, explica o pediatra e diretor de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria, Renato Kfouri.

Nesse cenário, os sintomas de gripe e Covid podem se confundir, especialmente nas pessoas que já receberam o esquema vacinal completo -hoje, considerado como três doses primárias de qualquer um dos imunizantes com duas doses ou duas doses da Janssen seguidas de reforço.

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Veja abaixo quais são os principais sintomas de gripe e Covid, como se proteger e quais medidas tomar se você apresentar gripe ou resfriado por um dos vírus.

Como diferenciar os sintomas de gripe e Covid?

Segundo os especialistas, a diferenciação dos sintomas de gripe e Covid não é clara, especialmente em pessoas vacinadas. Em geral, os sintomas mais comuns da infecção pela variante ômicron do coronavírus são dor de garganta, dor de cabeça, coriza e fadiga (cansaço). Outros sintomas que podem aparecer são espirros, tosse, febre, dores no corpo e perda de olfato ou paladar, embora este último não seja mais tão comum quanto com as outras variantes do coronavírus.

Para Kfouri, os sintomas de gripe e Covid em pessoas vacinadas com pelo menos três doses são quase indistinguíveis. “Pode até ser que a influenza dê mais febre alta, chega com um mal-estar mais forte já no primeiro dia, enquanto a Covid demora de 1 a 3 dias para manifestar os sintomas, pode dar mais dor de garganta, perda de olfato. Mas a única maneira de diferenciar é com teste”, explica.

Segundo o infectologista e diretor médico do Grupo Fleury, Celso Granato, a alta circulação do vírus influenza neste momento, especialmente em São Paulo, é refletida também nos exames laboratoriais. “Há duas, três semanas, quando ainda era o período do inverno, eram notificados dois, três casos de gripe por semana. Agora, na semana que passou, foram 1.480 casos, e na semana anterior, 1.577, ou seja, uma explosão”, explica.

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Para ele, a maior circulação do vírus da gripe pode indicar que a probabilidade de uma infecção hoje ser por influenza é maior do que pelo coronavírus, cuja positividade dos testes está em torno de 1,5% a 2%. “Mas ainda temos casos, embora muito menos do que no início do ano.”

Para Raquel Stucchi, professora da Unicamp e membro da Sociedade Brasileira de Infectologia de São Paulo (SBI-SP), em um cenário ideal teria exame para influenza também na rede pública, mas a oferta é muito escassa. “Fazer o teste quando apresenta sintomas gripais para descartar ou não se é Covid é o primeiro passo”, diz.


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