DF tem 13 UPAs com funcionamento 24h; saiba quando procurar uma unidade
Data de Publicação: 7 de outubro de 2024 14:52:00 Entenda os casos em que a unidade de pronto atendimento deve ser a primeira escolha para atendimento Por Agência Brasília* | Edição: Vinicius Nader
Por Agência Brasília* | Edição: Vinicius Nader
O Sistema Único de Saúde (SUS) é organizado para atender as diferentes necessidades da população, distribuindo os serviços em níveis de complexidade. Entre eles, as unidades de pronto atendimento (UPAs), geridas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), desempenham um papel fundamental na assistência imediata a pacientes que não apresentam condições que ameacem suas vidas. As UPAs são uma boa opção para tratar casos de pressão e febre alta, fraturas, cortes, infartos e derrames.
Para garantir um atendimento rápido e eficaz, as UPAs realizam uma triagem inicial das lesões e sintomas apresentados pelos pacientes. A classificação de risco é feita por um profissional de enfermagem e utiliza um sistema de cores que indicam a condição do paciente e a ordem do atendimento. Assim, cada caso é encaminhado conforme a gravidade, priorizando aqueles que necessitam de atenção mais imediata.
“As UPAs são estruturas de complexidade intermediária entre as unidades básicas de saúde e as portas de urgência hospitalares, desempenhando um papel estratégico no atendimento eficaz”, explica o superintendente das UPAs do DF, Francivaldo Soares.
“Entender como as UPAs funcionam e saber em quais casos procurar atendimento é um passo importante para fortalecer o sistema e garantir um cuidado mais efetivo para todos”, complementa Francivaldo. Dessa forma, buscar o atendimento correto ajuda a otimizar o fluxo de pacientes e assegura que cada pessoa receba o tratamento necessário, no local apropriado e no momento certo.
Quando procurar a UPA
– Parada cardiorrespiratória;
– Dor no peito ou dor cardíaca;
– Falta de ar ou dificuldade para respirar;
– Convulsão;
– Vômitos ou diarreias que não cessam;
– Vômitos com sangue;
– Dor abdominal, de moderada a grave;
– Dor de cabeça intensa;
– Rigidez na nuca;
– Queda súbita de pressão;
– Elevação de pressão arterial, a partir de 160×100 MMHG;
– Dor aguda;
– Alergia severa (coceira e vermelhidão intensa pelo corpo);
– Envenenamento;
– Dor e inflamação nos dentes.
*Com informações do IgesDF
Ana Bottallo
São Paulo-SP
A pandemia da Covid, embora ainda seja responsável por cerca de cem mortes por dia, parece estar cada vez mais próxima dos seus dias finais.
O convívio com o coronavírus, ao que tudo indica, está perto de uma situação de equilíbrio, quando o número de novos casos se aproxima do patamar conhecido para outros vírus respiratórios, como gripe e vírus sincicial respiratório (VSR). Isso não significa, no entanto, que já estamos completamente livres do vírus.
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A onda de frio fora de época em boa parte da região Sudeste do país tem provocado novos casos de gripe que já levaram à lotação de hospitais. Além disso, boa parte da população mais jovem, incluindo as crianças com menos de 5 anos, ainda não foi vacinada contra a Covid.
Segundo especialistas ouvidos pela reportagem, a nova onda de resfriados e gripes é causada em grande parte por influenza A H3N2 (vírus da gripe), que apresentou um período de sazonalidade diferente neste ano, em consequência da própria pandemia da Covid.
“Estamos provavelmente no melhor período de convívio com o coronavírus, e por isso mesmo, com o relaxamento das medidas, volta às aulas e volta de aglomerações, o influenza está circulando bastante, aliado a uma baixa cobertura da vacina contra gripe”, explica o pediatra e diretor de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria, Renato Kfouri.
Nesse cenário, os sintomas de gripe e Covid podem se confundir, especialmente nas pessoas que já receberam o esquema vacinal completo -hoje, considerado como três doses primárias de qualquer um dos imunizantes com duas doses ou duas doses da Janssen seguidas de reforço.
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Veja abaixo quais são os principais sintomas de gripe e Covid, como se proteger e quais medidas tomar se você apresentar gripe ou resfriado por um dos vírus.
Como diferenciar os sintomas de gripe e Covid?
Segundo os especialistas, a diferenciação dos sintomas de gripe e Covid não é clara, especialmente em pessoas vacinadas. Em geral, os sintomas mais comuns da infecção pela variante ômicron do coronavírus são dor de garganta, dor de cabeça, coriza e fadiga (cansaço). Outros sintomas que podem aparecer são espirros, tosse, febre, dores no corpo e perda de olfato ou paladar, embora este último não seja mais tão comum quanto com as outras variantes do coronavírus.
Para Kfouri, os sintomas de gripe e Covid em pessoas vacinadas com pelo menos três doses são quase indistinguíveis. “Pode até ser que a influenza dê mais febre alta, chega com um mal-estar mais forte já no primeiro dia, enquanto a Covid demora de 1 a 3 dias para manifestar os sintomas, pode dar mais dor de garganta, perda de olfato. Mas a única maneira de diferenciar é com teste”, explica.
Segundo o infectologista e diretor médico do Grupo Fleury, Celso Granato, a alta circulação do vírus influenza neste momento, especialmente em São Paulo, é refletida também nos exames laboratoriais. “Há duas, três semanas, quando ainda era o período do inverno, eram notificados dois, três casos de gripe por semana. Agora, na semana que passou, foram 1.480 casos, e na semana anterior, 1.577, ou seja, uma explosão”, explica.
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Para ele, a maior circulação do vírus da gripe pode indicar que a probabilidade de uma infecção hoje ser por influenza é maior do que pelo coronavírus, cuja positividade dos testes está em torno de 1,5% a 2%. “Mas ainda temos casos, embora muito menos do que no início do ano.”
Para Raquel Stucchi, professora da Unicamp e membro da Sociedade Brasileira de Infectologia de São Paulo (SBI-SP), em um cenário ideal teria exame para influenza também na rede pública, mas a oferta é muito escassa. “Fazer o teste quando apresenta sintomas gripais para descartar ou não se é Covid é o primeiro passo”, diz.
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