Hospital Regional de Santa Maria realiza 15 punções guiadas por ultrassom no Outubro Rosa
Data de Publicação: 1 de novembro de 2024 06:32:00 Dos 15 procedimentos, 13 foram efetuados pelo ambulatório durante as consultas médicas Por Agência Brasília* | Edição: Vinicius Nader
Agência Brasília
31/10/2024 às 16:06
Hospital Regional de Santa Maria realiza 15 punções guiadas por ultrassom no Outubro Rosa
Dos 15 procedimentos, 13 foram efetuados pelo ambulatório durante as consultas médicas
Por Agência Brasília* | Edição: Vinicius Nader
Em alusão ao Outubro Rosa, mês dedicado à prevenção do câncer de mama e do colo do útero, o ambulatório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) realizou, ao longo de todo o mês, 13 procedimentos de core biópsia ? punção de mama por agulha grossa guiada por ultrassonografia. O exame contemplou pacientes que aguardavam na fila de regulação da rede pública de saúde.
“Desde o início do mês, temos feito as biópsias das pacientes durante as consultas médicas devido à necessidade e à agilidade no diagnóstico, pois muitas delas já chegam com exames sugestivos de lesões malignas. Hoje, a demanda pelo exame caiu bastante. Das 15 punções realizadas ao longo do mês no HRSM, 13 foram no ambulatório e apenas duas foram direcionadas para o centro cirúrgico”, explica a gerente de Cuidados Ambulatoriais, Raiane Alves.
As médicas mastologistas Gabriela Albuquerque e Thauana Dias enfatizaram a importância da biópsia guiada por ultrassom na detecção precoce do câncer de mama. “É o exame principal para diagnosticar o câncer de mama. A biópsia guiada por ultrassom é uma técnica minimamente invasiva que nos permite obter amostras de tecido com alta precisão. Isso é fundamental para um diagnóstico precoce, portanto para o aumento das chances de tratamento bem-sucedido”, explicou Thauana.
*Com informações do IgesDF
Ana Bottallo
São Paulo-SP
A pandemia da Covid, embora ainda seja responsável por cerca de cem mortes por dia, parece estar cada vez mais próxima dos seus dias finais.
O convívio com o coronavírus, ao que tudo indica, está perto de uma situação de equilíbrio, quando o número de novos casos se aproxima do patamar conhecido para outros vírus respiratórios, como gripe e vírus sincicial respiratório (VSR). Isso não significa, no entanto, que já estamos completamente livres do vírus.
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A onda de frio fora de época em boa parte da região Sudeste do país tem provocado novos casos de gripe que já levaram à lotação de hospitais. Além disso, boa parte da população mais jovem, incluindo as crianças com menos de 5 anos, ainda não foi vacinada contra a Covid.
Segundo especialistas ouvidos pela reportagem, a nova onda de resfriados e gripes é causada em grande parte por influenza A H3N2 (vírus da gripe), que apresentou um período de sazonalidade diferente neste ano, em consequência da própria pandemia da Covid.
“Estamos provavelmente no melhor período de convívio com o coronavírus, e por isso mesmo, com o relaxamento das medidas, volta às aulas e volta de aglomerações, o influenza está circulando bastante, aliado a uma baixa cobertura da vacina contra gripe”, explica o pediatra e diretor de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria, Renato Kfouri.
Nesse cenário, os sintomas de gripe e Covid podem se confundir, especialmente nas pessoas que já receberam o esquema vacinal completo -hoje, considerado como três doses primárias de qualquer um dos imunizantes com duas doses ou duas doses da Janssen seguidas de reforço.
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Veja abaixo quais são os principais sintomas de gripe e Covid, como se proteger e quais medidas tomar se você apresentar gripe ou resfriado por um dos vírus.
Como diferenciar os sintomas de gripe e Covid?
Segundo os especialistas, a diferenciação dos sintomas de gripe e Covid não é clara, especialmente em pessoas vacinadas. Em geral, os sintomas mais comuns da infecção pela variante ômicron do coronavírus são dor de garganta, dor de cabeça, coriza e fadiga (cansaço). Outros sintomas que podem aparecer são espirros, tosse, febre, dores no corpo e perda de olfato ou paladar, embora este último não seja mais tão comum quanto com as outras variantes do coronavírus.
Para Kfouri, os sintomas de gripe e Covid em pessoas vacinadas com pelo menos três doses são quase indistinguíveis. “Pode até ser que a influenza dê mais febre alta, chega com um mal-estar mais forte já no primeiro dia, enquanto a Covid demora de 1 a 3 dias para manifestar os sintomas, pode dar mais dor de garganta, perda de olfato. Mas a única maneira de diferenciar é com teste”, explica.
Segundo o infectologista e diretor médico do Grupo Fleury, Celso Granato, a alta circulação do vírus influenza neste momento, especialmente em São Paulo, é refletida também nos exames laboratoriais. “Há duas, três semanas, quando ainda era o período do inverno, eram notificados dois, três casos de gripe por semana. Agora, na semana que passou, foram 1.480 casos, e na semana anterior, 1.577, ou seja, uma explosão”, explica.
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Para ele, a maior circulação do vírus da gripe pode indicar que a probabilidade de uma infecção hoje ser por influenza é maior do que pelo coronavírus, cuja positividade dos testes está em torno de 1,5% a 2%. “Mas ainda temos casos, embora muito menos do que no início do ano.”
Para Raquel Stucchi, professora da Unicamp e membro da Sociedade Brasileira de Infectologia de São Paulo (SBI-SP), em um cenário ideal teria exame para influenza também na rede pública, mas a oferta é muito escassa. “Fazer o teste quando apresenta sintomas gripais para descartar ou não se é Covid é o primeiro passo”, diz.
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