Saúde Mais Perto do Cidadão fez mais de 20 mil atendimentos no Recanto das Emas
Data de Publicação: 11 de outubro de 2024 09:36:00 Última edição do projeto itinerante, entre os dias 2 e 5 de outubro, levou exames e consultas à região administrativa; iniciativa, que ultrapassou a marca de 75 mil atendimentos, visita o Gama nos próximos dias 16, 17, 18 e 19 Por Fernando Jordão, da Agência Brasília | Edição: Saulo Moreno
links úteis
Saúde Mais Perto do Cidadão fez mais de 20 mil atendimentos no Recanto das Emas
Última edição do projeto itinerante, entre os dias 2 e 5 de outubro, levou exames e consultas à região administrativa; iniciativa, que ultrapassou a marca de 75 mil atendimentos, visita o Gama nos próximos dias 16, 17, 18 e 19
Por Fernando Jordão, da Agência Brasília | Edição: Saulo Moreno
Durante a passagem pelo Recanto das Emas, na última semana, o projeto itinerante Saúde Mais Perto do Cidadão registrou mais de 20 mil atendimentos. Com isso, a iniciativa ultrapassou a marca de 75 mil atendimentos desde que foi criada, em agosto deste ano.
Apenas no Recanto das Emas, o total de atendimentos foi de 22.454. A estrutura ficou montada no estacionamento da Biblioteca Pública Lúcio Costa, na Quadra 302, entre os dias 2 e 5 de outubro. No período, a população encontrou atendimento nas áreas de clínica médica, nutrição, psicologia, serviço social, ginecologia, nefrologia, cardiologia, endocrinologia, urologia e mastologia, além de exames de eletrocardiograma, mamografia, ultrassonografia e oftalmologia.
- População tem acesso a consultas e exames no Saúde Mais Perto do Cidadão, no Recanto das Emas
- Saúde Mais Perto do Cidadão registra mais de 20 mil atendimentos no Riacho Fundo II
- GDF Mais Perto do Cidadão ultrapassa 255 mil atendimentos
Foram registrados 2.244 acolhimentos na enfermagem. A especialidade mais buscada foi a clínica médica, que registrou 857 consultas, seguida por oftalmologia generalista, com 780 consultas. A oftalmologia, aliás, teve os dois procedimentos mais procurados: a ceratoscopia monocular e o exame de acuidade visual monocular, com 1.558 atendimentos, cada.
Entre os exames laboratoriais mais executados, destaques para a dosagem de colesterol total (358), dosagem de triglicerídeos (357) e hemograma completo (356). Em pleno Outubro Rosa — mês de conscientização sobre o câncer de mama —, também é válido destacar as 190 mamografias feitas no projeto.
Antes do Recanto, o Saúde Mais Perto do Cidadão passou também por Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol, Samambaia e Riacho Fundo II. A próxima edição está marcada para os dias 16, 17, 18 e 19 de outubro, no estacionamento do Estádio Bezerrão, no Gama
Ana Bottallo
São Paulo-SP
A pandemia da Covid, embora ainda seja responsável por cerca de cem mortes por dia, parece estar cada vez mais próxima dos seus dias finais.
O convívio com o coronavírus, ao que tudo indica, está perto de uma situação de equilíbrio, quando o número de novos casos se aproxima do patamar conhecido para outros vírus respiratórios, como gripe e vírus sincicial respiratório (VSR). Isso não significa, no entanto, que já estamos completamente livres do vírus.
PUBLICIDADE
A onda de frio fora de época em boa parte da região Sudeste do país tem provocado novos casos de gripe que já levaram à lotação de hospitais. Além disso, boa parte da população mais jovem, incluindo as crianças com menos de 5 anos, ainda não foi vacinada contra a Covid.
Segundo especialistas ouvidos pela reportagem, a nova onda de resfriados e gripes é causada em grande parte por influenza A H3N2 (vírus da gripe), que apresentou um período de sazonalidade diferente neste ano, em consequência da própria pandemia da Covid.
“Estamos provavelmente no melhor período de convívio com o coronavírus, e por isso mesmo, com o relaxamento das medidas, volta às aulas e volta de aglomerações, o influenza está circulando bastante, aliado a uma baixa cobertura da vacina contra gripe”, explica o pediatra e diretor de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria, Renato Kfouri.
Nesse cenário, os sintomas de gripe e Covid podem se confundir, especialmente nas pessoas que já receberam o esquema vacinal completo -hoje, considerado como três doses primárias de qualquer um dos imunizantes com duas doses ou duas doses da Janssen seguidas de reforço.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Veja abaixo quais são os principais sintomas de gripe e Covid, como se proteger e quais medidas tomar se você apresentar gripe ou resfriado por um dos vírus.
Como diferenciar os sintomas de gripe e Covid?
Segundo os especialistas, a diferenciação dos sintomas de gripe e Covid não é clara, especialmente em pessoas vacinadas. Em geral, os sintomas mais comuns da infecção pela variante ômicron do coronavírus são dor de garganta, dor de cabeça, coriza e fadiga (cansaço). Outros sintomas que podem aparecer são espirros, tosse, febre, dores no corpo e perda de olfato ou paladar, embora este último não seja mais tão comum quanto com as outras variantes do coronavírus.
Para Kfouri, os sintomas de gripe e Covid em pessoas vacinadas com pelo menos três doses são quase indistinguíveis. “Pode até ser que a influenza dê mais febre alta, chega com um mal-estar mais forte já no primeiro dia, enquanto a Covid demora de 1 a 3 dias para manifestar os sintomas, pode dar mais dor de garganta, perda de olfato. Mas a única maneira de diferenciar é com teste”, explica.
Segundo o infectologista e diretor médico do Grupo Fleury, Celso Granato, a alta circulação do vírus influenza neste momento, especialmente em São Paulo, é refletida também nos exames laboratoriais. “Há duas, três semanas, quando ainda era o período do inverno, eram notificados dois, três casos de gripe por semana. Agora, na semana que passou, foram 1.480 casos, e na semana anterior, 1.577, ou seja, uma explosão”, explica.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Para ele, a maior circulação do vírus da gripe pode indicar que a probabilidade de uma infecção hoje ser por influenza é maior do que pelo coronavírus, cuja positividade dos testes está em torno de 1,5% a 2%. “Mas ainda temos casos, embora muito menos do que no início do ano.”
Para Raquel Stucchi, professora da Unicamp e membro da Sociedade Brasileira de Infectologia de São Paulo (SBI-SP), em um cenário ideal teria exame para influenza também na rede pública, mas a oferta é muito escassa. “Fazer o teste quando apresenta sintomas gripais para descartar ou não se é Covid é o primeiro passo”, diz.
Seja o primeiro a comentar!
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Envie seu comentário preenchendo os campos abaixo
Nome
|
E-mail
|
Localização
|
|
Comentário
|
|
Últimas notícias
Previsão do Tempo
Enquete
Você é a favor do voto impresso nas próximas eleições?
Você é a favor do voto impresso nas próximas eleições?