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Pediatria do Hospital Santa Lúcia, unidade sul, passa a atender GDF Saúde

Pediatria do Hospital Santa Lúcia, unidade sul, passa a atender GDF Saúde

Data de Publicação: 12 de outubro de 2024 18:09:00 O hospital está localizado na SHLS 716, em frente à avenida W3 Por Agência Brasília* | Edição: Ígor Silveira

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Pediatria do Hospital Santa Lúcia, unidade sul, passa a atender GDF Saúde

O hospital está localizado na SHLS 716, em frente à avenida W3

Por Agência Brasília* | Edição: Ígor Silveira

 

A partir desta segunda-feira (14), a unidade Asa Sul da rede Santa Lúcia, passa a atender na especialidade de pediatria os beneficiários do plano GDF Saúde.

O Santa Lúcia possui uma das mais completas estruturas hospitalares do Distrito Federal e conta com uma área pediátrica de referência na região. “Entendemos que um ambiente hospitalar agradável, moderno e humanizado contribui para o acolhimento dos pacientes infantis e seus pais, para que se sintam mais confortáveis e tenham melhores resultados nos tratamentos”, comemora Ana Paula Cardoso, diretora-presidente do Inas, que é responsável pela gestão do plano de saúde dos servidores. “A parceria com os hospitais do Grupo Santa Lúcia amplia e qualifica ainda mais a rede prestadora de serviços do GDF Saúde”.

Completando quatro anos de seu lançamento, no dia 28 deste mês, o GDF Saúde caminha para a marca de 100 mil vidas atendidas. O plano oferece mais de 2 mil prestadores entre hospitais, clínicas especializadas, de diagnóstico, home care, cooperativas e associações.

*Com informações do Inas

 

asa sulInas

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Ana Bottallo
São Paulo-SP

A pandemia da Covid, embora ainda seja responsável por cerca de cem mortes por dia, parece estar cada vez mais próxima dos seus dias finais.

O convívio com o coronavírus, ao que tudo indica, está perto de uma situação de equilíbrio, quando o número de novos casos se aproxima do patamar conhecido para outros vírus respiratórios, como gripe e vírus sincicial respiratório (VSR). Isso não significa, no entanto, que já estamos completamente livres do vírus.

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A onda de frio fora de época em boa parte da região Sudeste do país tem provocado novos casos de gripe que já levaram à lotação de hospitais. Além disso, boa parte da população mais jovem, incluindo as crianças com menos de 5 anos, ainda não foi vacinada contra a Covid.

Segundo especialistas ouvidos pela reportagem, a nova onda de resfriados e gripes é causada em grande parte por influenza A H3N2 (vírus da gripe), que apresentou um período de sazonalidade diferente neste ano, em consequência da própria pandemia da Covid.

“Estamos provavelmente no melhor período de convívio com o coronavírus, e por isso mesmo, com o relaxamento das medidas, volta às aulas e volta de aglomerações, o influenza está circulando bastante, aliado a uma baixa cobertura da vacina contra gripe”, explica o pediatra e diretor de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria, Renato Kfouri.

Nesse cenário, os sintomas de gripe e Covid podem se confundir, especialmente nas pessoas que já receberam o esquema vacinal completo -hoje, considerado como três doses primárias de qualquer um dos imunizantes com duas doses ou duas doses da Janssen seguidas de reforço.

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Veja abaixo quais são os principais sintomas de gripe e Covid, como se proteger e quais medidas tomar se você apresentar gripe ou resfriado por um dos vírus.

Como diferenciar os sintomas de gripe e Covid?

Segundo os especialistas, a diferenciação dos sintomas de gripe e Covid não é clara, especialmente em pessoas vacinadas. Em geral, os sintomas mais comuns da infecção pela variante ômicron do coronavírus são dor de garganta, dor de cabeça, coriza e fadiga (cansaço). Outros sintomas que podem aparecer são espirros, tosse, febre, dores no corpo e perda de olfato ou paladar, embora este último não seja mais tão comum quanto com as outras variantes do coronavírus.

Para Kfouri, os sintomas de gripe e Covid em pessoas vacinadas com pelo menos três doses são quase indistinguíveis. “Pode até ser que a influenza dê mais febre alta, chega com um mal-estar mais forte já no primeiro dia, enquanto a Covid demora de 1 a 3 dias para manifestar os sintomas, pode dar mais dor de garganta, perda de olfato. Mas a única maneira de diferenciar é com teste”, explica.

Segundo o infectologista e diretor médico do Grupo Fleury, Celso Granato, a alta circulação do vírus influenza neste momento, especialmente em São Paulo, é refletida também nos exames laboratoriais. “Há duas, três semanas, quando ainda era o período do inverno, eram notificados dois, três casos de gripe por semana. Agora, na semana que passou, foram 1.480 casos, e na semana anterior, 1.577, ou seja, uma explosão”, explica.

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Para ele, a maior circulação do vírus da gripe pode indicar que a probabilidade de uma infecção hoje ser por influenza é maior do que pelo coronavírus, cuja positividade dos testes está em torno de 1,5% a 2%. “Mas ainda temos casos, embora muito menos do que no início do ano.”

Para Raquel Stucchi, professora da Unicamp e membro da Sociedade Brasileira de Infectologia de São Paulo (SBI-SP), em um cenário ideal teria exame para influenza também na rede pública, mas a oferta é muito escassa. “Fazer o teste quando apresenta sintomas gripais para descartar ou não se é Covid é o primeiro passo”, diz.


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