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Crescimento reflete esforços da Secretaria de Saúde para reduzir listas de espera e melhorar serviços por meio de investimentos e contratações Por Agência Brasília* | Edição: Vinicius Nader

Crescimento reflete esforços da Secretaria de Saúde para reduzir listas de espera e melhorar serviços por meio de investimentos e contratações Por Agência Brasília* | Edição: Vinicius Nader

Data de Publicação: 3 de fevereiro de 2025 07:37:00 Crescimento reflete esforços da Secretaria de Saúde para reduzir listas de espera e melhorar serviços por meio de investimentos e contratações Por Agência Brasília* | Edição: Vinicius Nader

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Agência Brasília

 

DF atinge marca de 39 mil cirurgias eletivas realizadas em 2024

Crescimento reflete esforços da Secretaria de Saúde para reduzir listas de espera e melhorar serviços por meio de investimentos e contratações

Por Agência Brasília* | Edição: Vinicius Nader

 

O Distrito Federal ultrapassou a marca de 39 mil cirurgias eletivas (não urgentes ou emergenciais) realizadas até novembro de 2024. Dados do Centro de Inteligência Estratégia para a Gestão (Cieges-DF) do Sistema Único de Saúde (SUS) apontam um aumento de 7,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, que registrou 36,4 mil procedimentos.

O crescimento das cirurgias eletivas se deve a diversos fatores, entre eles a adesão do DF ao Programa Nacional de Redução de Filas (PNRF), do Ministério da Saúde. Ao integrar o programa, as unidades da Federação recebem recursos públicos para o cumprimento de metas de cirurgias eletivas.

Em 2024, as cirurgias eletivas no DF cresceram 7,11%, em comparação ao ano anterior | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF

A Secretaria de Saúde (SES-DF) se destacou no PNRF ao transpor mais de 100% da meta em 2023 e em 2024, resultando em recursos de mais de R$ 9 milhões e R$ 17 milhões, respectivamente. Em 2023, por meio do programa, foram realizadas 1,2 mil cirurgias ambulatoriais e 4,8 mil de internação hospitalar; já no ano passado, os números atingiram 2,3 mil operações ambulatoriais e 6,3 mil internações hospitalares.

“Esse crescimento é fruto de um trabalho conjunto e contínuo da Secretaria de Saúde, que tem se dedicado a reduzir as filas e melhorar a qualidade do atendimento. A adesão ao PNRF, junto aos investimentos em profissionais e infraestrutura, tem sido crucial para conseguirmos atender ainda mais pacientes com eficiência e agilidade. Seguiremos empenhados em oferecer um serviço cada vez melhor à população do Distrito Federal”, avalia a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio.

Cirurgias em números

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal ultrapassou 100% das metas estipuladas pelo PNRF

De acordo com o Ministério da Saúde (MS), o DF também alcançou a marca de 130 mil cirurgias, incluídas as de emergência e urgência. De 2022 a 2023, foi registrado um aumento de 3,9%, quando esses procedimentos passaram de 126 mil para mais de 130 mil. Até novembro de 2024, o quantitativo chegava a 134 mil operações. Os dados de dezembro ainda estão sendo finalizados pelo MS.

Para o subsecretário de Planejamento em Saúde da SES-DF, Rodrigo Vidal, os resultados demonstram uma gestão eficiente e centrada nas necessidades da população: “Esse avanço provém de um planejamento estratégico sólido, aliado a investimentos e parcerias que garantem maior acesso e qualidade na assistência. Continuaremos avançando para oferecer um atendimento ainda mais ágil”, declara.

Melhorias

A SES-DF vem tomando diversas medidas para oferecer o melhor atendimento à população. Em 2024, por exemplo, a pasta contratou anestesistas por meio de edital de credenciamento. Desde o início da vigência do contrato em junho do ano anterior, foram realizadas cerca de 1,4 mil cirurgias com a participação desses profissionais, até setembro.

Em adição, a SES-DF realizou ainda credenciamentos e contratos com a rede complementar para quase 3,5 mil cirurgias eletivas. Todos os contratos incluíam consultas antes e após os procedimentos, assistência pré-anestésica e internação pós-operatória de 48 horas.

 

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Ana Bottallo
São Paulo-SP

A pandemia da Covid, embora ainda seja responsável por cerca de cem mortes por dia, parece estar cada vez mais próxima dos seus dias finais.

O convívio com o coronavírus, ao que tudo indica, está perto de uma situação de equilíbrio, quando o número de novos casos se aproxima do patamar conhecido para outros vírus respiratórios, como gripe e vírus sincicial respiratório (VSR). Isso não significa, no entanto, que já estamos completamente livres do vírus.

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A onda de frio fora de época em boa parte da região Sudeste do país tem provocado novos casos de gripe que já levaram à lotação de hospitais. Além disso, boa parte da população mais jovem, incluindo as crianças com menos de 5 anos, ainda não foi vacinada contra a Covid.

Segundo especialistas ouvidos pela reportagem, a nova onda de resfriados e gripes é causada em grande parte por influenza A H3N2 (vírus da gripe), que apresentou um período de sazonalidade diferente neste ano, em consequência da própria pandemia da Covid.

“Estamos provavelmente no melhor período de convívio com o coronavírus, e por isso mesmo, com o relaxamento das medidas, volta às aulas e volta de aglomerações, o influenza está circulando bastante, aliado a uma baixa cobertura da vacina contra gripe”, explica o pediatra e diretor de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria, Renato Kfouri.

Nesse cenário, os sintomas de gripe e Covid podem se confundir, especialmente nas pessoas que já receberam o esquema vacinal completo -hoje, considerado como três doses primárias de qualquer um dos imunizantes com duas doses ou duas doses da Janssen seguidas de reforço.

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Veja abaixo quais são os principais sintomas de gripe e Covid, como se proteger e quais medidas tomar se você apresentar gripe ou resfriado por um dos vírus.

Como diferenciar os sintomas de gripe e Covid?

Segundo os especialistas, a diferenciação dos sintomas de gripe e Covid não é clara, especialmente em pessoas vacinadas. Em geral, os sintomas mais comuns da infecção pela variante ômicron do coronavírus são dor de garganta, dor de cabeça, coriza e fadiga (cansaço). Outros sintomas que podem aparecer são espirros, tosse, febre, dores no corpo e perda de olfato ou paladar, embora este último não seja mais tão comum quanto com as outras variantes do coronavírus.

Para Kfouri, os sintomas de gripe e Covid em pessoas vacinadas com pelo menos três doses são quase indistinguíveis. “Pode até ser que a influenza dê mais febre alta, chega com um mal-estar mais forte já no primeiro dia, enquanto a Covid demora de 1 a 3 dias para manifestar os sintomas, pode dar mais dor de garganta, perda de olfato. Mas a única maneira de diferenciar é com teste”, explica.

Segundo o infectologista e diretor médico do Grupo Fleury, Celso Granato, a alta circulação do vírus influenza neste momento, especialmente em São Paulo, é refletida também nos exames laboratoriais. “Há duas, três semanas, quando ainda era o período do inverno, eram notificados dois, três casos de gripe por semana. Agora, na semana que passou, foram 1.480 casos, e na semana anterior, 1.577, ou seja, uma explosão”, explica.

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Para ele, a maior circulação do vírus da gripe pode indicar que a probabilidade de uma infecção hoje ser por influenza é maior do que pelo coronavírus, cuja positividade dos testes está em torno de 1,5% a 2%. “Mas ainda temos casos, embora muito menos do que no início do ano.”

Para Raquel Stucchi, professora da Unicamp e membro da Sociedade Brasileira de Infectologia de São Paulo (SBI-SP), em um cenário ideal teria exame para influenza também na rede pública, mas a oferta é muito escassa. “Fazer o teste quando apresenta sintomas gripais para descartar ou não se é Covid é o primeiro passo”, diz.


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